Terceiro encontro

"E o que acontece no terceiro encontro?"

Passaram-se três semanas e eu a vi apenas três vezes. Isso aí, uma vez por semana, o que não é nem perto de ser suficiente para uma pessoa como eu, mas ainda assim não faz com que seja ruim. Tirando o fato de que eu sou tão insegura que até eu mesma perco a paciência e tento me mostrar que eu não preciso de tanta insegurança na vida.
Mas parece que nos vimos tantas vezes mais que isso que perceber que ontem na realidade era o terceiro encontro foi meio esquisito. Acho que é isso que a internet e o celular fazem, as pessoas se sentem mais próximas sem necessariamente estarem juntas fisicamente e eu não sei se isso é uma coisa positiva, na verdade.
E o terceiro encontro foi algo como estar com alguém que você namora a um certo tempo. Não foi ruim, pelo contrário. A companhia dela é agradável, não preciso de certas coisas pra ficar feliz - apesar de que eu não teria achado nem um pouco ruim... -, mas não foi como estar com alguém que eu só havia visto duas vezes antes.
Minha mania de pensar muito em tudo o tempo inteiro acaba me deixando cada vez mais confusa, principalmente porque estou acostumada a saber o que vai acontecer e assim saber o que esperar das pessoas e dessa vez eu não sei de nada. Estou acostumada com pessoas tão sinceras que simplesmente falam tudo, mesmo que seja algo que não possa ser dito assim de cara no começo do que quer que seja isso. Porque realmente, eu to desenvolvendo alguma coisa que eu não faço idéia do que vai virar e eu odeio não saber.
Mas foi bom. Foi bom estar com ela, rir com ela, fazer carinho. Simplesmente o fato de estar lá já foi agradável, porque ela é uma pessoa deliciosa. E eu adoro cuidar e acomodar as pessoas, então ter ela deitada em mim, acomodada, quietinha, dormindo... foi uma sensação deliciosa. E bom, tem aquele detalhe né, eu tenho um fraco por caras de sono e mulheres descabeladas... hahaha
Foi bom, foi delicioso e agora eu estou perdida. Sem saber o que acontece e sem saber se eu fiz alguma merda, porque ela simplesmente sumiu. Mas bom, não é a primeira vez que ela some e isso me assusta um pouco. Mas que tal parar de ser neurótica e me apegar às coisas boas, ahn? :)

Desejos para 2011

Em 2011 eu quero deixar de ser idiota. Quero finalmente conseguir aprender com meus erros e nunca mais repetí-los. Quero conseguir ficar bem comigo mesma e sorrir ao ver meu reflexo no espelho. Quero conhecer pessoas interessantes e que achem o mesmo de mim. Quero fortalecer as amizades existentes e fazer surgir novas que venham a ser duradouras.
Eu quero sair com pessoas novas, conhecer lugares diferentes e me divertir na maior parte do tempo. Quero encontrar mulheres divertidas que não se importem com os padrões e que não tenham frescuras e complicações demais. Quero continuar amiga DELA e DELA. Quero que isto que está acontecendo agora defina-se como algo que é ou não é. Quero sair do meio dessa confusão interna absurda. Quero me entender com os meus gostos, os meus desejos e a minha sexualidade.
Eu quero poder conversar com a minha mãe. Quero poder ser sincera com ela e saber que ela me aceita seja do jeito que for, mas quero morar sem ela. Quero ir para outra cidade ou até mesmo ficar em São Paulo, mas morando com alguém da faculdade e tendo uma distância mínima familiar, porque às vezes é necessário.
Quero sair demais! Quero conhecer bares novos, baladas, que tenham pessoas que realmente valham a pena. Quero beber, me divertir, acumular momentos engraçados e saborosos. Quero encontrar pessoas que me façam parar de pensar, que me façam esquecer os problemas ou qualquer outra coisa enquanto eu estiver com elas - ou então continuar com essa que já conseguiu me fazer sentir assim.
Eu quero ser amada, de verdade. Quero que me amem com meus defeitos e minhas qualidades, que saibam enxergar que não sou uma pessoa perfeita mas que eu tento ser o melhor que posso.
Eu quero viver, quero esquecer boa parte do meu ano de 2010 e lembrar apenas do que me fez chegar onde estou agora. Quero que 2011 seja O ANO. O meu ano, das minhas experiências, da minha liberdade. Um ano para me sentir bem comigo mesma e poder fazer o que eu quiser, sem pensar em muita coisa antes. Um ano para me relacionar, para conhecer pessoas, sair com os amigos e simplesmente ser feliz.
É isso que eu quero pra 2011. Será que estou pedindo muito?

A boazinha

- Quer que eu vá te ver?
- Você não me odeia?
- Não, eu to preocupada com você. Fiquei chateada ontem, mas eu entendo.
- Desculpa.
- Tudo bem.


Dá para entender qual é o meu problema? Eu sou boazinha demais e eu me entrego demais. As pessoas me chateiam, fazem coisas erradas e eu sempre perdoo, muitas vezes sem nem dar uma bronca ou um ataque histérico antes, como a maioria das pessoas faz. E é por isso que todos se sentem no direito de pisar em mim e achar que vai ficar tudo bem depois, porque vai mesmo, porque eu me entrego e dependo dos outros e fico fácil assim, na mão deles pra quando eles quiserem.

E eu odeio ser assim. Muito, mesmo.




Se leu, comenta! É bom ter algum sinal de vida por aqui... além de mim mesma falando com as paredes.

Um pouco de água quente

E eu precisava que a cabeça se acalmasse e esquecesse de todo o resto. Deixei que a água quente passasse por todo o meu corpo, na tentativa de que ela me invadisse e levasse meus pensamentos. E fiquei lá, sentada no chão do box, com a água caindo na cabeça levantada para cima, impedindo que eu ouvisse qualquer ruído que não fosse o som de vento gerado em meus ouvidos.
Não sei quanto tempo perdi ali, mas não era isso que me importava. Eu só precisava de alguns minutos de paz, de sossego... Precisava me sentir leve, mas isso me parece agora impossível.

Transição?

Já ouvi muitas pessoas dizerem que bissexuais estão em transição para 'tornarem-se' homossexuais. Eu nunca concordei com isso e nem concordo agora, continuo defendendo a posição de uma pessoa bissexual por essência, que realmente se sente atraída pelos dois sexos. Mas, pensando pessoalmente em mim, na minha vida e nos meus desejos, começo a refletir nessa questão.
Eu sei que estou passando por uma fase no mínimo complicada e que ando com os pensamentos totalmente enrolados e misturados na cabeça. Muita coisa aconteceu na minha vida num período extremamente curto, o que está me deixando cada vez mais atrapalhada.
Acontece que tem certas coisas que fica difícil duvidar depois de um tempo. É difícil me convencer de que eu realmente ainda gosto de homens quando eu não tenho mais nenhum interesse por eles. Eu digo que me atraio por mulheres e por um único homem especificamente, mas será que isso é normal? E, além disso, que atração é essa que eu sinto por ele? Será que eu  não estou acostumada a gostar dele depois de tanto tempo? Eu odeio mesmo pensar essas coisas e ainda mais registrá-las aqui, mas acho que uma hora é preciso colocar as coisas pra fora e eu realmente tenho esperanças de que dentre as cento e tantas visitas que esse blog teve desde que eu criei, algumas pessoas tenham realmente lido os textos e que essas pessoas ou outras possam me ajudar a pensar nessas coisas.
A verdade é que tenho achado os homens muito sem graça. As mulheres são tão mais interessantes! Tão bonitas, encantadoras... Se pensarmos na parte puramente física, uma mulher é muitíssimo mais atraente do que um homem. As mulheres são mais misteriosas, mais envolventes do que os homens. Me arrisco até a dizer que são mais intensas... Ou eu que ando muito intensa ultimamente, mas enfim.
Tudo isso não passa de mais uma reflexão em aberto, porque pensar sozinha sobre todas essas coisas têm sido bem difícil e escrever sobre elas sabendo que existe a possibilidade de alguém ler acho que pode me ajudar. Minha terapeuta anda procurando no meu histórico de relacionamentos e familiar motivos para eu me atrair por mulheres. Só que acho que ela não conseguiu entender ainda que eu não sou uma pessoa frustrada com os homens e por isso 'resolvi' gostar de mulheres. É muito maior que isso! É o encantamento puro pela figura feminina, não tem nada a ver com os homens, mesmo porque eu não sou uma pessoa decepcionada com o gênero masculino, considerando meu contexto de vida e de relacionamentos.
Eu comecei falando de um assunto e mudei um pouco, como sempre. Mas a idéia é refletir sobre essa possibilidade de a bissexualidade ser, pra mim, uma fase de transição mesmo. Acho que eu tenho sentido isso cada vez mais claro pra mim, só não consegui colocar os pensamentos de acordo com as idéias e as atitudes ainda.
É claro que existem bissexuais que realmente sentem atração pelos dois sexos e que sempre serão assim e é claro que talvez eu me encaixe nessa categoria. Mas bom, eu já disse aqui que detesto essas classificações, acho que as pessoas são muito mais do que se pode limitar com palavras. De qualquer forma, acho que eu ainda tenho muitas coisas para pensar.

Heteroflex

A primeira vez que ouvi falar de 'heteroflex' eu nem lembro onde foi, mas lembro que havia um certo preconceito por parte das lésbicas ou bissexuais em relação a essas meninas e eu não entendia, achava que cada um tinha o direito de fazer o que bem entendesse e etc. Bom, eu ainda penso assim, mas agora entendo um pouco porque algumas pessoas se sentem incomodadas com esse tipo de coisa...
Por mais que eu concorde que ninguém tem nada a ver com a vida de ninguém, eu acho um pouco errado porque eu tive uma sensação muito desagradável ontem. Mesmo que fossem minhas amigas, que eu conheço há tempos, me dou super bem, amo demais e adoro mesmo, senti uma indignação tão forte, como se aquilo fosse uma falta de respeito comigo. Porque, na verdade, heteroflex nem sente atração verdadeira por mulher! Heteroflex é HÉTERO, gosta de homem mesmo, mas fica com mulheres na balada pra curtir.
Pra deixar claro, eu acho sim que todo mundo tem que curtir sempre e como achar melhor, não estou dizendo que essas pessoas não deviam fazer isso. Acontece que eu, como alguém que realmente olha para as mulheres de outro jeito, é capaz de se interessar verdadeiramente por uma mulher e inclusive de se apaixonar por ela, me senti um pouco ofendida e desrespeitada. Acho que na verdade o que me incomodou nem foi o fato de ter várias meninas ficando com as amigas por curtição, foi mais um incômodo com todos os homens babacas que ficavam feito urubus em volta delas, querendo se aproveitar da situação. Era feio de ver, dava uma sensação de repulsa...
Passada a noite e a bebedeira eu acordei mais calma e pensando melhor e minha raiva diminuiu, mas continuei pensando sobre o que aconteceu e sobre a postura das pessoas e, sei lá, em alguns casos o álcool realmente justifica tudo, mas acho que é fácil demais dizer que a culpa é da caipirinha, né?
De qualquer forma, é só uma reflexão em aberto, sobre algo que me incomodou um pouco mas que eu estou tentando entender.

É difícil ver que as pessoas olham para aquilo como um fetiche quando você vive aquilo como uma experiência real.

Mulheres Maravilhosas - Parte I

Decidi fazer um post legalzinho pra variar, sem falar dos meus problemas, confusões e etc... Como tenho um outro blog pra falar de outras coisas (dã), vou aproveitar esse blog que eu posso falar o que eu quiser pra falar de mulheres que me interessam!

Eu decidi isso hoje quando me toquei dessa coisa louca que muitas lésbicas tem com a Katy Perry. Eu adoro ela, acho ela bonita, interessante, amo demais as músicas e a voz dela, mas não tenho um desejo absurdo por ela, nem esse fetiche todo que muitas meninas por aí parecem ter... Mas eu sei que e tenho uma 'coisa' com algumas famosas que já vi por aí.. E vou começar a falar delas, mas pra render, vou fazer aos poucos. Hoje as eleitas foram duas personagens de série.

Sim, personagens mesmo, não as atrizes em si... Porque o que me atrai não é só a aparência, mas o jeito também, o modo de ser, de pensar, de agir, o estilo de se vestir, etc.

Primeira escolhida: JESSICA HAMBY

Eu quis colocar logo de cara uma foto enorme dela assim porque ela é muito forte pra mim. Primeiro de tudo: eu tenho a coisa com ruivas naturais. Adoro, acho lindo de morrer! E também porque ruivas naturais costumam ter a pele muito branca e eu adoro mulher muito branca, quase fantasma assim (vai ficar bem nítido depois que eu postar todas aqui), tipo eu (haha).

A Jéssica é da série True Blood, que eu amo demais, e ela é uma vampira criada pelo Bill, o mocinho principal. Ela é jovem, toda meio inocente, boazinha, preocupada... E a coisa mais fofa do mundo é quando ela sem querer mostra as presas (é presas que fala? :P) e põe a mão pra cobrir, com vergonha... E nos momentos que ela fica fofinha com o Hoyt também ela fica muito linda! E aí, quando você menos espera, ela tem um momento 'sou rebelde' e fica parecida com esse momento da foto de cima aí.

Essa foto é logo depois que ela vira vampira, que ela ainda tá mais menininha e boazinha mesmo... Ela nunca mais fica com essa cara durante a série, mas é só pra quem não conhece ter uma noção dos dois lados dela (e eu falando como se meu blog fosse super acessado, né? haha).

Como hoje eu estou empolgada, vou falar um pouco de mais uma personagem que eu adoro...

Segunda escolhida: Aria Montgomery

A Aria é de Pretty Little Liars, outra série que eu gosto muito e estou sofrendo porque teve pouquíssimos episódios e saiu de férias eternas e eu não aguento maaaais! Enfim... Essa aí da foto é a Aria. Fotos são péssimas pra descrever uma personagem como ela, mesmo (talvez quando eu tiver com mais paciência acrescente vídeos a esse post).

Eu sinceramente sempre achei essa atriz sem graça, mas concluí que era pelos papéis chatinhos que tinha visto dela. Mas essa personagem não, essa daí tem um estilo super marcado e tem personalidade. Ela é decidida, tem um certo espírito de liderança, é super madura, vai atrás do que quer... Eu piro muito com ela, mesmo.

Essa é outra que é mega branca e é lógico que isso é um dos fatores que me agrada muito nela. Mas outro fator sem dúvida, além da super atitude dela e desses olhos de gata incríveis, é o estilo dela. Existe um estilo "Aria", sabe?

E eu tenho uma coisa com os nomes... Adoro nomes diferentes, me interessam, me deixam curiosa. Eu sei que me sentir atraída por uma mulher pelo nome dela é meio tosco, mas é um fator que às vezes me chama a atenção, apesar de não ser um diferencial.

Como eu ia dizendo, uma das características da Aria é o estilo inconfundível dela, que eu adoro muito! Essas combinações que ela faz com os vestidinhos e sapatos são muito lindas, me chama o olhar, entendem? Adoro, adoro, adoro... E ela tá sempre de unhas feitas com esmaltes escuros de cores diferentes, outra coisa que eu também gosto.

Eu sei que deve estar parecendo que eu me apego a coisas fúteis, mas não é bem assim. Eu adoro o jeito dela, como ela é responsável, preocupada, interessada, decidida... Não sei, eu gosto dela como um todo. E o fato de ela ser ao mesmo tempo pequenina e indefesa contribui pro meu interesse...

Enfim, já enrolei demais nesse post e nem sei se no fim ficou um post legal, mas considerando que ninguém lê meu blog mesmo (e se lêem, ninguém comenta pra eu saber se tá interessante...), tanto faz, né?

Logo mais escolho outra(s) pra fazer mais posts como esse :)