21 de julho de 2011

Hora de dormir

E a hora de dormir é a mais difícil...





A hora que vou para a cama e me deito é sempre a mais difícil, quando ela não está. Fico procurando o que fazer, me entretendo com coisas bobas, adiando o inevitável: minha cama sem ela. Tento retardar ao máximo o momento, para chegar a um ponto que o sono é tanto que meus olhos não darão tempo para meu coração apertar de saudade, sentindo falta do calor, do conforto, do carinho... do cheiro dela perto de mim, do jeito que encaixamos nossos corpos.
Mas quando me deito, quando enfim chega o momento, é solitário como sempre. Minha cama é só a minha cama, que parece mil vezes maior agora que eu não preciso que ela seja... É uma cama fria, vazia, que não abriga minha solidão, que me deixa abandonada, sem a segurança que eu tenho quando ela está aqui.

6 de julho de 2011

Gosto mesmo!

- Eu não sabia o que era sexo antes de você.



 
Ouvir estas palavras da sua namorada é absurdamente incrível, mas ouvir estas palavras da sua namorada, sabendo que ela é uma mulher experiente e que já teve muitas mulheres na vida e que, além disso, ela gosta pra caramba de sexo e sempre soube muito bem o que estava fazendo, é uma sensação imensurável.
Eu estava com a mão esquerda enfiada entre as pernas dela, sentindo toda aquela umidade deliciosa escorrer pelas suas coxas, me esbaldando naquele sexo incrível... quando percebi o quanto eu gosto daquilo. Olhei para ela, entregue a mim, pulsando de desejo e me levando para ela com uma vontade agonizante. Meus dedos manipulavam-na, eu podia sentir cada detalhe, me perdendo naquele calor contagiante. A sensação de tocá-la, sentí-la, saber que eu poderia dar prazer àquela mulher maravilhosa, era inexplicável. Sentir meu próprio corpo responder ao meu toque nela, sem nem precisar ser tocada para isso. Sentir meu líquido escorrendo tanto quanto o dela, só de saber que eu a tinha para mim naquela situação... Era incrível.
Perdida entre desejos, sensações e ações, eu só conseguia pensar no quanto eu amava estar ali. Amava sentí-la, amava o cheiro de seu sexo, o cheiro do nosso sexo misturado. Amava me lambuzar entre suas pernas, sentir que meus dedos e minha língua tinham poderes sobre ela, ouvindo suspiros involuntários e sentindo as pernas começarem a se contrair... E, enfim, a satisfação. Levá-la ao ponto máximo, sentir que eu era a responsável por aquilo... E, quando tudo chegou ao fim, ouvir a frase que fez meu ego inflar até o teto:

- Eu não sabia o que era sexo antes de você. Promete que, se a gente terminar...

- Sim, se a gente terminar a gente vai continuar fazendo sexo.






E a verdade é que eu adoro sexo. E ela também...